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A mostrar mensagens de maio, 2005

O Meu Anjo-da-Guarda!

Avanço por esse caminho obscuro, sozinha. Tento dar os meus primeiros passos, sozinha. Caio e tento levantar-me, sozinha tento aprender a ser somente eu. O caminho é longo e sombrio, é a vida! Procuro forças que me deixem continuar forças essas que me forçam a regressar. Vinda de longe apareces, seguas-me na mão, iluminas-me o caminhbo, ensinas-me a voar. Caminhas a meu lado sem nuca me deixar só. Tentas achar um raio de sol na noite cerrada. Tentas dar-me água em pleno deserto. O caminho ainda não chegou ao fim mas já sei que eu, só eu, não sou niguém "Eu sem ti não sou niguém!" Gostava de puder escrever as palavras mais belas, tão "belas" como tu mas nada mais me ocorre a não ser: Obrigada! Nunca te esquecerei! Meu Anjo-da-Guarda Bigada Mamã! Isto é pa ti!

Tormento

Passeio pela praia deserta onde um dia te encontrei, onde um dia dormi embalada pela doçura da tua voz. Recordando o calor do teu toque, as lágrimas, quais pendentes de gelo, percorrem a minha face gelando os meus sentidos. Trazido pelo mar apareces, trazendo contigo o brilho do meu olhar, carregando a chama que nos aquecia e o amor que nos alimentava. Andas à minha volta deixas-me tonta de desejo. Tento tocar-te, tento abraçar-te tu foges e ris-te vitorioso. A onda que te trouxe de volta leva-te de novo de junto de mim, deixa-me a ver-te partir receando não te voltar a ver. Olho o horizonte na esperança de te ver procuro-te loucamente mas tu não estás lá mas a chama do nosso amor resiste, continua a arder como se dos velhos tempos se tratasse. Quem a alimenta? Não sei. Eu perdi as minhas forças. Tu nunca quiseste. talvez sobreviva da esperança do que podia ter sido. (era so pa dizer k isto ñ e autobiografico)

Caminho da Destruição, Caminho do Coração!

Corro, fujo, escondo-me! Tento em vão escapar, escapar à tua teia. Mas estendes-me a mão, prendes-me numa jaula aberta e selas-me com o teu olhar. Não, não posso! Não, não quero! Não, não vou enveredar por esse caminho! Caminho de fogo ardente que me destroi, que me aquece! Mas é demasiado tentador, demasiado promisor, cheio do amor que não tens para dar! Desisto, não resisto sigo esse caminho do teu coração e (in)felizmente volto a amar. Corres, foges, escondes-te! Tentas em vão escapar, escapar ao que criaste. Magoas-me, destrois-me, sem saberes, sem quereres saber. Já estás a salvo na tua concha. A concha do teu coração Onde eu não posso entrar. Onde eu não pertenço! Mas eu continuo nesse caminho de dor, tento regressar, achar uma saída. Tento esquecer-te! Esquecer que existes! Esquecer todas as tuas recordações! Esquecer o que fomos um dia!

Um Último Adeus

Sorrio, mecanicamente como há tanto tempo faço, nele mil lagrimas se abrigam, nele mil segredos se escondem. Continuo o meu caminho, sozinha. Sorrio, o sol brilha no céu, o dia etá quente, os passaros cantam. Mas tu não estás aqui, há muito que me deixaste, levando contigo o meu sorriso, levando contigo a minha alma. Tento em vão esquecer-te. Apagar da minha existência as marcas que deixaste, as feridas que não saraste. Tento quebrar a barreira, mas algo me prende aqui, não me deixando viver o presente sem no entanto (re)viver o passado. Assim continuo, presa em mim, em ti. Tento lutar mas já não tenho forças tu também as levaste. Tu partiste digo tentando mentalizá-lo mas é duro de mais, é demasiado doloroso. Finalmente choro. Choro por ti, choro pelo que foste, choro pelo que fizeste de mim. A porta abre-se, eu entro, tenho o futuro a meus pés, despeço-mes de ti, uma ultima vez, um último abraço, um último adeus!

Busca Eterna

Embarquei nesta viagem, viagem sem destino, viagem sem regresso. Sigo sem outra opção, lutando por mim, lutando pelo futuro. Caminho sem direcção, em busca de um sorriso, em busca de uma chama. Chama que me aqueça. Chama que me matenha viva. Chama que me faça continuar. Mesmo sem ela continuo, continuo na esperança de a achar, continuo na esperança de ser feliz. É a esperança que me guia, que me mantém viva, que me deixa sonhar e acordar também. Por ela continuo, por ela vivo. Ela é minha chama. Chama eterna, talvez!? Será realmente "a esperança a última a morrer"?!

Ciclo Vicioso

Quando parece que tudo está bem! Quando parece que o pior já passou! Quando tenho de novo aquele brilho no olhar! Quando consigo sorrir de novo! Tu apareces como uma sombra, destruindo tudo à tua passagem, gerando o caos! Sem querer dás-me esperança, fazes a chama de novo brilhar. Dás-me asas, deixas-me voar e sonhar embalada nas recordações! E tudo volta ao começo a confusão domina a minha mente, as lagrimas invadem os meus olhos, o passado fica à flor-da-pele. Mas voltas a partir, partir como sempre fazes. Cortas-me as asas e deixas-me cair! Por mais que tente esquecer-te tu não deixas! Por mais que tente ter-te tu não deixas! Não deixas que o meu coração te pertença, mas não permites que seja de mais ninguém!