Sorrio, mecanicamente como há tanto tempo faço, nele mil lagrimas se abrigam, nele mil segredos se escondem. Continuo o meu caminho, sozinha. Sorrio, o sol brilha no céu, o dia etá quente, os passaros cantam. Mas tu não estás aqui, há muito que me deixaste, levando contigo o meu sorriso, levando contigo a minha alma. Tento em vão esquecer-te. Apagar da minha existência as marcas que deixaste, as feridas que não saraste. Tento quebrar a barreira, mas algo me prende aqui, não me deixando viver o presente sem no entanto (re)viver o passado. Assim continuo, presa em mim, em ti. Tento lutar mas já não tenho forças tu também as levaste. Tu partiste digo tentando mentalizá-lo mas é duro de mais, é demasiado doloroso. Finalmente choro. Choro por ti, choro pelo que foste, choro pelo que fizeste de mim. A porta abre-se, eu entro, tenho o futuro a meus pés, despeço-mes de ti, uma ultima vez, um último abraço, um último adeus!